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É possível que a lendária Atlântida tenha existido?

Sim, mas não como um “continente perdido” e muito menos como uma gigantesca cidade submarina, que são as duas maneiras como Atlântida costuma aparecer em seriados de TV, aventuras em quadrinhos e outras histórias fantasiosas. Se ela de fato existiu, a hipótese mais provável é de que tenha sido uma civilização florescida na Idade do […]

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 10h59 - Publicado em 18 abr 2011, 18h56

Sim, mas não como um “continente perdido” e muito menos como uma gigantesca cidade submarina, que são as duas maneiras como Atlântida costuma aparecer em seriados de TV, aventuras em quadrinhos e outras histórias fantasiosas. Se ela de fato existiu, a hipótese mais provável é de que tenha sido uma civilização florescida na Idade do Bronze grega (3000 a 1000 a.C) e desaparecida após um desastre natural de grandes proporções, como a erupção de um gigantesco vulcão. A principal origem da lenda está nos diálogos Timeu e Crítias, escritos por Platão no século IV a.C. Neles, Atlântida é citada como uma ilha no oceano Atlântico, próxima aos “Pilares de Hércules” (como os gregos chamavam o Estreito de Gibraltar), que teria sido engolida pelo mar por volta de 9600 a.C., após uma série de terremotos.

Estudos feitos nas últimas décadas revelaram que houve, de fato, uma grande catástrofe no Mediterrâneo, mas ela aconteceu no século XVII a.C. Tudo começou com a erupção de um vulcão na ilha de Thera, no mar Egeu, hoje conhecida como Santorini, um dos principais pontos turísticos da Grécia. Equipes científicas multidisciplinares vêm rastreando a região em busca de evidências que comprovem a teoria. As pistas encontradas até agora mostram que os habitantes da ilha faziam parte da civilização minóica, que existiu de 3000 a 1100 a.C. e deu origem à cultura da Grécia Antiga. O geólogo Walter Friedrich, da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, é um dos principais defensores da teoria. “Platão provavelmente buscou a inspiração para seus escritos nos relatos de uma sociedade que habitou a ilha de Santorini durante a Idade do Bronze”, diz Friedrich, que reuniu as descobertas sobre o tema no livro Fire in the Sea (“Fogo no Mar”, inédito em português).

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