Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

O que foi a “praga de São Vito”?

Conheça a bizarra história dos surtos de dança coletiva - um fenômeno relacionado à histeria coletiva, mas que foi associado ao santo na Idade Média

Por Rafael Costa
Atualizado em 29 mar 2023, 14h43 - Publicado em 14 fev 2017, 11h37

1) Foi uma suposta “maldição”, popular na Europa entre os séculos 15 e 17, para tentar explicar um fenômeno muito estranho: os surtos de dança coletiva. Pessoas que bailavam sem motivo aparente – e sem conseguir parar. Um dos primeiros casos registrados foi em 1020, em Bernburg, na Alemanha. Dezoito pessoas começaram a dançar e cantar em volta de uma igreja, na época do Natal.

+ Alguém já morreu de tanto dançar?

+ Como surgiu o balé?

2) São Vito foi considerado o “criador” da praga por vários motivos. Primeiro, por ser protetor dos dançarinos e dos epiléticos. Segundo, porque, em 1278, um surto de dança causou a queda de uma ponte do rio francês Mosa e os feridos foram abrigados numa capela dedicada a ele. E outros dois casos na Suíça, no século 14, rolaram um dia depois do Dia de São Vito (15 de junho).

3) Na Idade Média, foram registrados pelo menos outros seis casos de dançomania (sim, esse é o nome oficial do fenômeno). A maior foi em 1518, em Estrasburgo, na França: uma mulher chamada Frau Troffea começou a bailar e, aos poucos, outras pessoas foram “contaminadas”. No pico, a epidemia acometeu 400 pessoas. Várias morreram de enfarte. Que loucura!

Continua após a publicidade

+ Teoria da Conspiração: A maldição de Oak Island

+ Maldições de Hollywood: As coincidências macabras de filmes como O Bebê de RosemaryO ExorcistaA Profecia e mais

4) Na época, a ciência não soube explicar o problema. Hoje, acredita-se que foi algum tipo de histeria coletiva. No caso de Estrasburgo, especulou-se que a culpa fosse de um fungo no centeio conhecido como “ferrugem dos cereais”. Mas o historiador John Waller, especialista no fenômeno, alega que o fungo até causa alucinações, porém não movimentos descontrolados.

FONTES Livro A Time to Dance, a Time to Die: The Extraordinary Story of the Dancing Plague of 1518, de John Waller; sites Terra, Galileu, History World e Today I Found Out

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

A ciência está mudando. O tempo todo.

Acompanhe por SUPER.

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.