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Como é a “cidade antiapocalipse”?

Por Nádia Tamanaha
Atualizado em 22 fev 2024, 10h48 - Publicado em 17 mar 2012, 16h08

São abrigos subterrâneos construídos para proteger até 200 pessoas de grandes catástrofes, como terremoto, guerra nuclear e até invasão alienígena. O “lançamento” do empreendimento está previsto para 21 de dezembro de 2012, data do calendário maia que é interpretada por muita gente como o início do fim do mundo. Lenda ou não, o fato é que a empresa Terra Vivos já está construindo 20 abrigos, só nos EUA, além de outros projetos similares e ultrarresistentes ao redor do mundo para proteger a população de eventos como a inversão dos polos magnéticos da Terra, tsunamis, impacto de cometas, erupções de vulcão etc. Para morar em um dos abrigos durante um ano, com direito a uma dieta de 2,5 mil calorias diárias, além de entretenimento, serviço médico e segurança, basta investir R$ 90 mil – crianças até 16 anos pagam meia e animais de estimação entram de graça.

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APOCALIPSE NOW

Se todas as vagas forem vendidas nos Estados Unidos, o faturamento superará
 360 milhões de reais

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Entrada segura

Para livrar o ar de substâncias tóxicas vindas da superfície, os abrigos contam com um sistema especial de filtragem. Em caso de suspeita de contaminação, o indivíduo passa por uma superducha antes de se juntar aos outros habitantes.

Casa forte

O abrigo é construído abaixo do nível
do solo, entre 7,5 e 15 m de profundidade, para resistir a fortes impactos. As paredes, com camadas de concreto e de aço,
com cerca de 1,5 m de espessura, suportam até a radiação eletromagnética de uma tempestade solar.

Todos por todos

Não há funcionários: cada morador tem uma função específica. Cerca de 60% da população será de profissionais da saúde, seguranças e advogados. Os outros 40% seriam profissionais de setores variados: chefs, eletricistas, encanadores, personal trainers etc.

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Tá ligado?

Tanques subterrâneos abastecidos 
com óleo diesel trabalham para manter
 os geradores elétricos em atividade,
 sem interrupções, durante os 365 dias
de confinamento. Há projetos para 
a instalação de captação de energia solar
 e eólica para alimentar o sistema de energia.

Bom apetite

Os moradores terão direito a três refeições por dia. Para a sorte deles, no cardápio há alimentos que vão desde o tradicional arroz com feijão até cogumelos e mirtilos. Para queimar as calorias consumidas, o abrigo oferece uma academia superequipada.

Viva a democracia

Para manter a ordem no confinamento, haverá um sistema político: um grupo de 12 pessoas é eleito para governar
a colônia a cada 30 dias. Tudo, claro, sempre seguindo os regulamentos e o código de conduta elaborados pela empresa Terra Vivos.

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Por um fio

A construtora garante que a reserva
 de água é suficiente e reforça que será feita estocagem e reúso de água da chuva se necessário. Para distribuir o volume recomendado para o uso diário de cada habitante, o reservarório seria maior do que uma piscina olímpica.

Lixo pesado

A quantidade de lixo produzida por 200 pessoas não é brincadeira: um indivíduo gera cerca de 1 kg de detritos por dia. Durante um ano, portanto, um compartimento separado armazenará cerca de 73 toneladas do lixo produzidas no abrigo.

CONSULTORIA: Robert Vicino, diretor da Terra Vivos , Brian Camden, engenheiro civil da Hardened Structures, e Claudio Furukawa, físico da USP

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