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Como era a vida de um faraó?

íder administrativo, judicial e religioso, faraó era considerado uma divindade e tinha pouco tempo para a família e o lazer.

Por Olívia Fraga
Atualizado em 22 fev 2024, 10h43 - Publicado em 22 mar 2013, 16h38

Com pouco glamour e muita devoção aos deuses. Apesar de viver em um palácio, ter várias esposas e dispor de escravos e servos, o faraó não esbanjava seu poder com festas e orgias. Em vez disso, ele se concentrava em atividades administrativas e cerimônias religiosas.

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Considerado a encarnação do deus Hórus, a divindade mais importante do panteão egípcio, o líder tinha poder vitalício e o passava a seu filho mais velho. Apesar disso, diversas guerras e disputas internas com famílias nobres modificaram as linhagens reais e as dinastias, o que abriu espaço para que mulheres chegassem ao trono, como Cleópatra.

O título não existia entre os egípcios: trata-se de uma designação do hebraico, originada da palavra “pr”, um hieróglifo que significava “casa grande” por remeter à importância do rei.

UM DEUS NA TERRA

Líder administrativo, judicial e religioso, faraó era considerado uma divindade e tinha pouco tempo para a família e o lazer.

Vida Mansa

Podiam ter dois ou três palácios, que eram grandes complexos compostos de aposentos e despensas. Apesar de devotado ao trabalho religioso e às campanhas militares, o governante tinha refeições fartas, roupas de primeira e vários escravos e servos para servi-lo. A arte era dedicada a louvá-lo.

Dando um rolê

Ao longo do dia, o líder podia visitar construções e percorrer as searas de trigo, sempre rodeado de servos e com muita pompa. Suas viagens eram geralmente feitas ao longo do rio Nilo e, quando estava em terra, era erguido numa liteira para ser visto. À tarde, antes de o Sol se pôr, o faraó voltava ao palácio para oferecer flores e óleos a Amon.

Autoridade máxima

Geralmente antes do almoço, o rei recebia visitas, falava com conselheiros e julgava causas. Ele era supremo sacerdote, juiz e general de todas as questões do reino. Embora tivesse vários braços direitos, a última palavra era sempre sua. Não havia Constituição: as leis eram baseadas nas tradições.

Banho de beleza

Quando acordava, o governante era banhado com água pura do Nilo e besuntado de óleos essenciais – o mau cheiro era considerado pecado. Depois, era perfumado e vestido com plumas de falcão, linho e joias por filhos de nobres cuidadosamente selecionados – era proibido que um escravo ou servo sem origem ilustre o tocassem

Lazer misterioso

Os hieróglifos mostravam os faraós em batalhas e praticando esportes. Mas alguns historiadores acreditam que era só marketing. Além disso, os escritos são de difícil interpretação, pois muitos símbolos têm mais de um sentido. Entre as atividades mais prováveis estavam corridas com carruagem e jogos de tabuleiro.

Rodízio de esposas

Ele casava-se cedo, perto dos 12 anos, com a filha de um nobre à qual estava “prometido” desde a infância. Podia também ter várias mulheres e filhos com elas. À noite, não há evidências de que ficasse com a esposa – a tese mais aceita é que dormia desacompanhado.

Sangue divino

Todo dia, participava de uma cerimônia de adoração em um templo fora do palácio. Ele precisava atravessar um salão e ajoelhar-se à frente do deus a que era devotado (Amon, Hórus ou outro). Ao final, um escravo sacrificava um búfalo em oferecimento à divindade.

CONSULTORIA: Peter Manuelian, professor de egiptologia da Universidade de Harvard (EUA), Lucia Gahlin, diretora do Departamento de História da University College (Inglaterra), Patricia Podzorski, curadora de arte egípcia da Universidade de Memphis (EUA), William Peck, egiptologista e historiador, e Ann Macy Roth, professora de egiptologia na Universidade de Nova York.

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