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Como são criados os efeitos de uma cena de tiroteio?

Tiroteio cinema

Por Luiza Wolf
Atualizado em 11 mar 2024, 09h36 - Publicado em 8 mar 2016, 16h32
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ILUSTRA Ícaro Yuji

1) Arsenal real

As armas são verdadeiras. “É preciso ter um certificado especial para poder trabalhar com elas”, diz Hamilton Reissinger, supervisor de efeitos especiais em Faroeste Caboclo (2013). Além disso, o Exército faz vistorias periódicas para verificar a conservação das armas e da pólvora

2) E fez-se a luz

A faísca emitida pelo tiro não é um efeito digital. Há um parafuso na lateral da arma que se move quando o gatilho é apertado, liberando um gás. Esse, por sua vez, provoca a labareda quando entra em contato com a pólvora. A quantidade desse pó determina a intensidade da luz

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3) Falta o principal

A arma é real, mas a bala é de festim. Uma bala comum possui um cartucho cheio de pólvora. Esse pó sofre uma explosão e dispara a ponta, chamada deprojétil, rumo ao alvo. No caso do festim, o projétil não existe: ocorre apenas a ignição da pólvora, que garante o barulho típico

4) Truque de sabão

Para simular marcas em uma parede, são feitos furos na superfície. Cada nicho recebe um explosivo e uma cobertura com massa, sabão em pó e fermento, imitando o acabamento da parede. O estouro da bombinha, acionado por controle remoto nos bastidores, faz essa mistura evaporar, deixando o buraco da “bala à vista. Já marcas de bala em carros são feitas de uma maneira similar, mas a cobertura é de alumínio, na cor do veículo

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5) Bala fantasma

Para destruir vidraças, utiliza-se uma bala feita de uma resina tipo Durepoxi. Ela estilhaça o vidro e se desfaz depois do impacto. Ainda assim, por segurança, esse tipo de truque é gravado com uma área de isolamento de 50 m de diâmetro

6) Balaço na testa

Em um tiro na cabeça, o ferimento de entrada é criado digitalmente. O de saída (na nuca, por exemplo) pode ser feito com a placa de alumínio, sangue falso e bombinha, cobertos por um aplique de cabelo. O ator deve “interpretar” o impacto do tiro, movendo a cabeça para trás

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7) Sangue precioso

Cada “bala” que um ator leva no corpo é, na verdade, uma bolsa de sangue com um miniexplosivo acionado remotamente. A versão nacional desse equipamento custa entre R$ 13 e R$ 15, mas a qualidade não é das melhores. O jeito é gastar entre R$ 30 e R$ 50 na importada. O ator deve prender o receptor que ativa a bomba em alguma parte do figurino, como o bolso

8) Segurança em camadas

Cenas com bolsa de sangue exigem precauções. Primeiro, o ator veste uma roupa de neoprene (parecida com os trajes de surfe). Fixada nela, há uma pequena chapa de alumínio, que serve de suporte para o explosivo e para a bolsinha. Por cima de tudo isso vai o figurino da cena

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Receita para criar sangue de mentira

Uma bolsinha leva cerca de 25 ml de sangue falso. Ele pode ser comprado pronto, líquido ou em pó. Mas dá para fazer em casa! Basta misturar: corante vermelho + mel de glicose de milho (Karo) + água

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