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Como se forma o chulé?

Depois de se alimentarem do suor acumulado nos pés, as bactérias que lá vivem eliminam compostos químicos fedorentos. Saiba mais.

Por Tiago Jokura
Atualizado em 22 fev 2024, 11h23 - Publicado em 18 abr 2011, 18h35

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O chulé (ou bromidrose) é uma espécie de pum emitido por bactérias que se alojam nos nossos pés. Depois de se alimentarem de pedacinhos de pele morta e do suor acumulados no pé, as bactérias eliminam compostos químicos como ácido isovalérico e metanotiol, que causam o fedor característico. O cheirinho dequeijo do chulé não é mera coincidência: bactérias que atacam alguns tipos de queijos também liberam o gás metanotiol. “O ambiente quente, úmido e escuro que envolve os pés de quem usa calçado fechado é ideal para a ação e proliferação de microorganismos nocivos, como fungos e bactérias. E isso vale para a maioria das doenças que se manifestam nos pés”, diz a podóloga Lilia Cordeiro, da Associação Brasileira de Podólogos. Portanto, para prevenir o chulé, os melhores meios são: secar bem os pés depois do banho, revezar o uso de tênis e sapatos, calçar meias de algodão, manter o interior dos calçados limpos e andar com os pés ventilados. Além de evitar o chulé esses cuidados podem evitar outras enfermidades nojentas.

Pé na cova Além das bactérias do chulé, outros microorganismos atacam nossos pésBICHO GEOGRÁFICO

1. Parasitas como o Ancylostoma brasiliense desenvolvem-se dentro de cães e gatos. Os ovos do verme pegam carona nas fezes dos bichinhos para chegar ao solo e entrar em contato com o ser humano

2. A larva perfura a camada mais superficial da pele, mas não consegue penetrar mais fundo para colocar seus ovos. Por isso, circula desordenadamente, deixando rastro e causando coceira

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3. Para acabar com o rolê, é preciso aplicar pomadas à base de tiabendazol, que envenenam a larva até a morte

FRIEIRA

1. Fungos dermatófitos – que se alimentam de pele – como os do gênero Tricophyton e Epidermaphyton adoram ambientes úmidos, como saunas, piscinas e vestiários

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2. Os fungos caem de boca na queratina – substância que forma a pele – provocando rachaduras, descamação, coceira, amolecimento da pele e outras feridas que servem como porta de entrada para infecções bacterianas

3. Para atacar os fungos, há antifúngicos em creme, pó e spray. Esses medicamentos enfraquecem as membranas das células do fungo, que acabam explodindo

MICOSE DE UNHA

1. A contaminação é parecida com a da frieira. Mas, além dos dermatófitos presentes em saunas e piscinas, a contaminação pode acontecer em salões de beleza, por fungos alojados em alicates e tesouras mal higienizados

2. A abundância de alimento – queratina – estimula os fungos a instalar-se por baixo da unha que, enfraquecida, descama, muda de cor e pode até cair

3. Quando a ferida é inacessível a pomadas e cremes, o jeito é apelar para remédios antifúngicos de uso oral e tentar matar o fungo “por dentro”

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OLHO-DE-PEIXE

1. O HPV, vírus causador do olho-de-peixe, entra no organismo através de feridas na pele. A transmissão pode ser indireta, por objetos infectados, ou por contato direto

2. O vírus faz crescer uma verruga interna (da sola para dentro da pele). Isso é o olho-de-peixe. Vasinhos de sangue dentro da verruga alimentam o vírus e o “olho” cresce

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3. Para exterminar o HPV, a saída é cauterizar (queimar) a pele com produtos químicos ou raio laser, tostando o vírus junto com o tecido

BICHO-DE-PÉ

1. O “bicho” é, na verdade, uma pulga que vive no solo de pastos e chiqueiros e, de tempos em tempos, procura um hospedeiro para colocar seus ovos

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2. A pulguinha grávida penetra a pele da vítima e alimenta-se de sangue enquanto desova. Ela passa cerca de dez dias por ali. Nesse período, põe de 150 a 200 ovos

3. Depois de desovar, a pulga mãe morre. Para evitar infecções, o ideal é que ela seja retirada por completo com uma agulha esterilizada, antes de morrer

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