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Por que existem anos bissextos?

Eles são um jeito de arrendondar o tamanho dos anos. E chegaram à forma atual graças ao calendário criado pelo papa Gregório XIII.

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 29 fev 2024, 11h06 - Publicado em 18 abr 2011, 18h51

Eles foram instituídos porque cada ano não tem 365 dias exatos. Na verdade, o período em que a Terra completa uma volta em torno do Sol é de 365,2422 dias. O ano bissexto foi o jeito que os astrônomos encontraram de compensar essa defasagem: a cada quatro anos, acrescenta-se um dia, o 29 de fevereiro, ao nosso calendário.

O intervalo é de quatro anos porque cada ano dura aproximadamente 0,25 dia a mais do que os 365 dias. São necessárias quatro voltas em torno do Sol para completar aproximadamente um dia de diferença (4 x 0,25 = 1).

Para saber se um ano é bissexto, basta aplicar duas regras. Primeiro, o ano tem que ser um número divisível por quatro 2004, por exemplo, se encaixa nessa regra. Segundo, não entram anos divisíveis por 100, exceto aqueles que também são divisíveis por 400 é o caso do ano 2000.

Na prática, quase todos os anos divisíveis por quatro são bissextos. As últimas exceções foram os anos de 1800 e 1900, e as próximas serão 2100 e 2200.

“Essas normas foram estabelecidas no final do século 16 pelo papa Gregório XIII. Em sua homenagem, chamamos o nosso calendário atual de gregoriano”, diz o astrônomo Amâncio Friaça, da USP.

Entretanto, o primeiro a reformar a contagem de tempo foi o imperador romano Júlio César, ainda em 46 a.C. Antes do calendário gregoriano, havia o juliano, e dele vêm algumas explicações e heranças curiosas.

No sistema juliano, o último mês do ano era fevereiro. É por causa disso que o dia bônus cai em fevereiro até hoje, embora o ano gregoriano acabe em dezembro. Também é por isso que, apesar dos nomes, outubro não é mais o mês oito, novembro não é o mês nove e dezembro não é o mês dez.

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Outra diferença “é que o dia extra não era o último do mês de fevereiro, mas o sexto dia antes do mês de março, que era contado duas vezes. Daí vem o nome bissexto”, afirma Amâncio.

E para encerrar, vamos solucionar um mistério: nos cartórios, a regra é registrar quem veio ao mundo no dia 29 nessa data mesmo. Teoricamente, o recém-nascido só sopraria as velinhas de quatro em quatro anos. Na prática, os “bissextos” comemoram a data um dia antes.

 

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