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Moda

O homem das cavernas já queria ter estilo próprio

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h24 - Publicado em 31 ago 2006, 22h00

Se você pensa que na Pré-História o homem vestia-se apenas para se proteger do frio ou do calor, engano seu. Segundo estudiosos, desde os tempos mais remotos nossas vestimentas já possuíam algum tipo de conotação social. Nas tribos daquela época, por exemplo, maior status tinha aquele que vestisse a pele do mais feroz animal caçado – além de haver a crença de que a pessoa que a usasse adquiria as qualidades do bicho, como a força e a coragem. Provavelmente estar coberto com a pele de um urso terrível seria como hoje ostentar um casaco de alguns milhares de euros da coleção mais recente da pomposa grife Prada…

Mas foi só na Europa do século 14, durante o período do Renascimento, que se deu início ao conceito atual de moda, com a ascensão da burguesia, que passou a ostentar seu poder copiando as roupas da nobreza. No século 19, o processo de ndustrialização juntou-se ao desejo do novo, fazendo com que toda a Europa Ocidental urbana já seguisse um padrão no modo de se vestir. Nascia a indústria da moda e a periodicidade das coleções.

Com o início da padronização no jeito de se vestir entre as pessoas nas grandes cidades, a aristocracia e os burgueses mais abastados passaram a ter seus próprios alfaiates, na tentativa de se diferenciar do resto da sociedade. Criou-se assim o conceito de alta-costura, de onde saíram posteriormente nomes que infl uenciam nosso jeito de vestir e de se comportar até hoje.

Estilistas famosos, como Coco Chanel, contestaram e mudaram o modo estabelecido dos valores sociais de suas épocas. Chanel teve criações clássicas como o tailleur e o perfume Chanel Nº 5, de 1921. A fragrância, ainda a mais vendida no mundo, foi eternizada pela diva Marilyn Monroe, que declarou em uma entrevista antológica que dormia sem roupa, apenas envolta em algumas gotas do perfume… Em 1925, a estilista fez a célebre declaração: “Simplicidade é a chave da verdadeira elegância”, trazendo o conceito, que se mantém vivo, do “pretinho básico”, um vestido preto simples capaz de ser adaptado para qualquer ocasião. A cor preta até então era usada com certo pudor pelas mulheres, por sua associação à idéia de luto. Chanel transformou o preto em cor obrigatória da mulher bem vestida. Nos últimos anos, a moda vem exercendo cada vez mais infl uência na sociedade e na indústria. Hoje o importante é “ter estilo”,já que apenas se vestir bem não é o sufi ciente. Marcas como Gucci e Marc Jacobs vendem não somente seus produtos, mas um suposto jeito de ser para quem deseja ser atraente, belo e poderoso, custe o que custar. Cruel, mas muito fashion.

10 roupas e acessórios simbólicos

Biquíni

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Circulando há mais de 50 anos, foi um marco comportamental nas praias de todo o mundo. Agregou sensualidade ao verões.

Calça jeans

Popularizou-se no século 19 nos EUA e tornou-se a vestimenta mais usada do mundo ocidental contemporâneo.

Gravata

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Na Guerra dos 100 Anos, entre os séculos 14 e 15, era utilizada como parte da roupa dos integrantes do exército francês.

Jaqueta de couro

Criada nos anos 30, virou item obrigatório da juventude rebelde ao ser usada por astros como Marlon Brando.

Minissaia

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Com ousadas pernas à mostra, as mulheres do século 20 mudaram costumes ao encurtar o comprimento de suas saias.

Óculos escuros

Criado primeiramente para proteger os olhos do sol, virou acessório fashion essencial.

Peruca

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A branca era típica da nobreza européia. Hoje serve para esconder a calvície, mas é também um divertido acessório.

Tailleur

Maior criação da estilista francesa Coco Chanel, essa combinação de saia e blazer emancipou a mulher do espartilho. Com bolsa a tiracolo, deixou livres as mãos.

Tênis

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Sua história confunde-se com a da juventude do século 20 e ganhou fôlego com a evolução dos esportes profi ssionais.

Terno

Tradução do poder masculino, da atividade capitalista e da “seriedade”, o traje fazia parte do guarda-roupa do rei Luís 14.

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