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Como funciona um petroleiro?

Os computadores cuidam da maior parte do trabalho dos petroleiros modernos. A tripulação é composta de apenas 25 pessoas, em média. Elas passam toda a viagem na torre, situada na parte de trás do navio, deixando o máximo de espaço para a carga. Ali funciona a cabine de comando, camarotes, restaurante, biblioteca etc. PELO CANO […]

Por Tarso Araújo
Atualizado em 22 fev 2024, 11h27 - Publicado em 18 abr 2011, 18h24

Os computadores cuidam da maior parte do trabalho dos petroleiros modernos. A tripulação é composta de apenas 25 pessoas, em média. Elas passam toda a viagem na torre, situada na parte de trás do navio, deixando o máximo de espaço para a carga. Ali funciona a cabine de comando, camarotes, restaurante, biblioteca etc.

PELO CANO

O convés do petroleiro é forrado de canos interligados, que distribuem o óleo igualmente entre os diferentes tanques para garantir o equilíbrio do navio. No carregamento, o óleo flui por esta rede de canos naturalmente, seguindo a força da gravidade. Já no descarregamento entra em ação um sistema de bombeamento de alta pressão

800 CARROS

A propulsão do petroleiro fica por conta de uma única hélice de cinco pás e até 10 metros de diâmetro, movida por um motor de 50 mil cavalos – cerca de 800 vezes mais potente do que um carro popular. Isso leva o petroleiro a uma velocidade máxima de 30 km/h, o suficiente para ir do Oriente Médio aos Estados Unidos em cerca de dois meses

MOVIDO A DIESEL

Um petroleiro consome uma média diária de 35 toneladas de um diesel especial, usado exclusivamente em grandes embarcações. Metade desse combustível alimenta o motor principal. A outra metade gera energia para todo o navio e calor para o sistema de serpentinas que mantém o óleo aquecido durante as cargas e descargas

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MEDIDAS

Tamanho médio de um petroleiro VLCC (Very Large Crude Carrier)

Capacidade de petróleo: 330 milhões de litros

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ENTRA E SAI

O petróleo entra e sai do navio por uma das duas tomadas de carga – pontos de conexão do petroleiro com os reservatórios em terra. No fundo dos tanques, serpentinas aquecem o óleo para diminuir sua viscosidade e acelerar o descarregamento, que leva em média um dia. Contudo, dependendo do tipo de petróleo e da temperatura em que ele chega, esse processo pode levar três dias

CASCA GROSSA

Comparados com outros navios de grande porte, petroleiros são mais largos e menos fundos, para carregar volumes maiores e conseguir navegar em águas mais rasas. Para não perder a estabilidade, ele precisa estar sempre cheio: quando está sem óleo, os tanques de lastro ficam cheios de água do mar. E o casco é duplo, para aumentar a segurança contra vazamentos

HORA DA LIMPEZA

Após o descarregamento, os tanques são limpos com jatos de água que arrancam o óleo das suas paredes. Durante essa operação – que acontece durante a viagem de volta – o barco navega “torto”, com a parte de trás e um dos lados mais fundos, para que a água suja de óleo escoe por “ralos” e seja armazenada para descarte em terra

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TANQUES ANTIONDAS

O interior do petroleiro é formado por 8 a 12 tanques enormes, separados por placas vazadas, cuja função é evitar a formação de ondas dentro da embarcação. Uma onda formada por mais de 300 milhões de litros de petróleo poderia até fazer o navio emborcar

PETRÓLEO NO MUNDO

Cerca de dois terços do petróleo produzido e comercializado no mundo chegam aos países importadores pelo mar. São mais de 2,4 bilhões de toneladas de óleo atravessando os oceanos em cerca de 3 500 petroleiros. Sem a fonte de energia que eles carregam, o mundo sofreria um apagão global. Veja as principais rotas do ouro negro.

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