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Como funciona uma emissora de rádio?

A estrutura de uma emissora de rádio é simples: bastam microfone, mesa de som, transmissor, antena, receptor e um bocado de conhecimento de física para fazer tudo funcionar. É na física que está a resposta para como fazer um som se propagar através de ondas eletromagnéticas pelo ar. Muita gente perseguia essa idéia no fim […]

Por Pedro Burgos
Atualizado em 22 fev 2024, 11h29 - Publicado em 18 abr 2011, 18h24

A estrutura de uma emissora de rádio é simples: bastam microfone, mesa de som, transmissor, antena, receptor e um bocado de conhecimento de física para fazer tudo funcionar. É na física que está a resposta para como fazer um som se propagar através de ondas eletromagnéticas pelo ar. Muita gente perseguia essa idéia no fim do século 19: quem arranjasse um meio de substituir os telégrafos e cabos usados para mandar mensagens ficaria rico. O italiano Guglielmo Marconi conseguiu fazer o som ser transmitido para um receptor sem o auxílio de fios e é considerado o inventor do rádio, apesar de outros terem conseguido resultado semelhante, como o brasileiro Roberto Landell de Moura. Hoje a tecnologia não é usada só para transmitir músicas nas mais de 7 mil estações oficiais do Brasil mas também é a base para o funcionamento de vários apetrechos, de celulares a controles remotos.

Como uma onda no ar
Ao sair da emissora, som se propaga como uma onda até chegar ao rádio

1. O estúdio de uma emissora de rádio é acusticamente isolado, geralmente com espuma, que barra a entrada de ruídos externos. Lá, o locutor fala ao microfone, que é um “transdutor”: recebe a vibração da voz em ondas mecânicas e as converte em corrente elétrica

2. O microfone é ligado a uma mesa de som, assim como o tocador de CD ou MP3 e o computador onde ficam armazenados comerciais, efeitos sonoros e, claro, músicas. A função da mesa de som é unir esses sons a outros, como as ligações telefônicas dos ouvintes, e fazer a peneira do que vai ao ar

3. O sinal em forma de impulsos elétricos que sai da mesa é fraco, por isso ele passa por um amplificador, que aumenta a intensidade de corrente elétrica por meio de um circuito eletrônico. Essa amplificação pode ser de centenas ou milhares de vezes, dependendo da área atingida

4. No alto da emissora fica a antena – lá, é mais fácil evitar que o sinal seja interrompido por prédios ou acidentes geográficos. Ela recebe os sinais elétricos e os transforma em ondas eletromagnéticas. Cada antena emite dois tipos de sinal juntos: a onda portadora, que leva a freqüência da rádio, e a corrente ampliada, que contém o som

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5. Esses sinais chegam ao receptor, o aparelho de rádio. Quando mexemos no dial, um circuito interno faz com que a antena do aparelho oscile de acordo com cada estação. Os alto-falantes, então, convertem as ondas elétricas em vibrações mecânicas, que são o som propriamente dito

Rádio digital
Sistema usa satélites no lugar de antenas de transmissão

Nos EUA, desde 2002, já operam rádios totalmente digitais. O sinal não vem de uma antena de transmissão, mas de satélites. A emissora XM tem dois deles: o Rock e o Roll, a 35 mil quilômetros da Terra. O rádio que recebe tem de ser preparado para decodificar as informações e mostra na tela dados como o álbum e estilo do artista. Mas é preciso pagar assinatura, como na TV a cabo

Sintonia fina
O que significam os números do dial

No Brasil, a freqüência das estações de rádio FM começa no 88,1 MHz e vai até a faixa de 108 MHz. Cada emissora é separada da outra por pelo menos 200 kHz. Nas AMs, o dial vai de 520 a 1 610 kHz, com intervalos de 10 kHz. Assim, há um número limitado de “vagas” para emissoras. As rádios piratas, que não têm concessão do governo, atuam “invadindo” a freqüência de outras emissoras. Elas conseguem fazer isso porque, mesmo usando antenas ruins, transmitem em grande potência, o que faz com que alguém passando próximo ao transmissor pegue o sinal por acidente

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