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Quais planetas, além de Saturno, têm anéis? Como isso ocorre?

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 10h56 - Publicado em 18 abr 2011, 18h57
Saturno

Júpiter, Urano e Netuno – justamente os três planetas mais parecidos com Saturno. As semelhanças entre eles são as seguintes: todos são gigantes em comparação com os outros planetas do nosso sistema solar; todos são formados basicamente por gás; e todos têm um grande número de satélites. Os anéis do trio ficaram menos conhecidos que os de Saturno por serem mais tênues, compostos em sua maioria de partículas microscópicas. Por esse motivo, os de Júpiter só foram descobertos em 1979, pelos instrumentos da nave americana Voyager, e os de Urano, em 1977. Os de Netuno, por sua vez, que a ciência imaginava se tratarem de arcos (anéis pela metade), só apareceram por inteiro em 1989, detectados pela Voyager 2. Para efeito de comparação, os anéis de Saturno já haviam sido observados pelo astrônomo italiano Galileu Galilei (1564-1642), que os comparou a orelhas quando os viu pela primeira vez com sua luneta.

O mais incrível é que, mesmo depois desses séculos todos, essas formações ainda guardam mistérios sobre sua origem. A razão de existirem, porém, é bem conhecida. Os anéis planetários são formados por poeira e pequenas rochas que não conseguem se unir, por meio da gravidade, para formarem um único satélite – o que seria o processo mais natural. Isso ocorre porque tais fragmentos ficam extremamente próximos dos planetas, dentro de uma distância conhecida como Limite de Roche. Nesse domínio – cujas fronteiras variam conforme as dimensões do astro -, a força gravitacional do planeta não deixa as rochas se aglutinarem. Essa força é tão potente que pode quebrar corpos celestes do tamanho de um satélite sem, no entanto, os tragarem para dentro do planeta.

Acredita-se, inclusive, que os anéis podem ter surgido dessa forma: a partir do colapso de um ou mais satélites que teriam penetrado o Limite de Roche desses astros gigantes e gasosos. Outra teoria diz que eles se formaram junto com os próprios planetas. Nesse caso, os anéis seriam apenas satélites que não puderam nascer.

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Fronteira decisiva Distância do planeta define formação de anéis ou luas

Quando as partículas que giram em torno de um planeta estão entre ele e uma fronteira chamada Limite de Roche, a força gravitacional do astro não deixa que os corpos se unam. Aí, eles tendem a formar anéis

Se as partículas estiverem fora do Limite de Roche, elas conseguirão se juntar por sua própria força gravitacional. Assim nascem os satélites

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