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Quais são os 10 filmes mais violentos da história?

Filmes com tiro, porrada e bomba.

Por Cíntia Cristina da Silva
Atualizado em 6 mar 2024, 09h36 - Publicado em 18 abr 2011, 18h49

taxi driver

Para você, o que é o extremo da violência? Uma cabeça cruelmente esmagada? Um horripilante picadinho de carne humana? Ou – socorro! – um inocente bilau arrancado a dentadas? Por via das dúvidas, incluímos essas três coisas e mais um monte de atrocidades.

Para compilar as dez produções mais punks de todos os tempos, reunimos um trio da pesada: o crítico Luís Carlos Merten, do jornal O Estado de S. Paulo, o jornalista Carlos Primati, colaborador de Mundo Estranho e editor da revista Cine Monstro, e o cineasta Carlos Reichenbach, diretor de filmes como Dois Córregos e Garotas do ABC. Nossa lista juntou filmes bem conhecidos, como Kill Bill vol. 1 e 2, e produções independentes, como o cult Aniversário Macabro. Nas telonas, a tendência de mostrar a violência nua e crua despontou na década de 30 com o suspense gângster Scarface, a Vergonha de uma Nação, de 1932. Como seus tiroteios pareciam reais, o filme teve sérios problemas com a censura.

Por causa de Scarface, o governo americano lançou o chamado Código Hays, um conjunto de leis para controlar o banho de sangue nas telas, que durou até o fim da década de 60. Depois desse período, a violência voltou especialmente no cinema de terror e seus subgêneros, como os splatter movies, onde o sangue literalmente espirra na tela (o maior representante é A Noite dos Mortos Vivos, de 1978).

Faltou ainda falar dos chamados snuff movies, vídeos sadomasoquistas que culminariam com o assassinato “real” de um dos atores. Parece supermacabro, mas não se assuste: tudo indica que os snuff não passam de lenda.

Nos Estados Unidos, o FBI investigou a existência desse tipo de filme por 20 anos. Não encontrou um exemplar sequer.

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Overdose de ketchup Top 10 macabro exagera no banho de sangue falso Macbeth

DIRETOR – Roman Polanski

ANO – 1971

CENA MAIS PUNK – Macbeth apunhala o rei Duncan várias vezes enquanto dorme, numa cena que não fazia parte da montagem original da peça

A versão mais sangrenta desse clássico de Shakespeare foi filmada dois anos após o assassinato de Sharon Tate, mulher do franco-polonês Roman Polanski. Para os críticos, o trauma do diretor explica o excesso de violência na produção

Tragam-me a cabeça de Alfredo Garcia

DIRETOR – Sam Peckinpah

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ANO – 1974

CENA MAIS PUNK – Uma garota grávida tem o braço quebrado pelo próprio pai

Neste western mexicano, um fazendeiro tortura a própria filha e promete 1 milhão de dólares para quem trouxer a cabeça – literalmente – de Alfredo Garcia, que teria engravidado a menina. O bangue-bangue foi proibido na Suécia, Alemanha e Argentina

A marca do diabo

DIRETOR – Michael Armstrong

ANO – 1970

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CENA MAIS PUNK – Uma mulher acusada de bruxaria tem a língua arrancada numa sessão de tortura

As torturas da inquisição medieval são o cenário para esse clássico do horror. Logo na abertura, freiras aparecem sendo estupradas. Alguns cinemas que exibiram o filme distribuíram sacos de vômito para a audiência agüentar o tranco

Aniversário macabro

DIRETOR – Wes Craven

ANO – 1972

CENA MAIS PUNK – Garota arranca pênis de bandido a dentadas

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O criador das séries A Hora do Pesadelo e Pânico estreou na direção com esse filme barra-pesada, em que um grupo de criminosos estupra, tortura e mata duas garotas. Não é à toa que o filme ficou proibido por 30 anos na Grã-Bretanha

Taxi Driver-Motorista de taxi

DIRETOR – Martin Scorsese

ANO – 1976

CENA MAIS PUNK – Um gigolô tem os dedos das mãos arrancados a tiros

Neste suspense, Robert de Niro vive um taxista doidão que decide matar um candidato à presidência americana. O tiroteio no bordel é tão sanguinolento que os produtores tiveram de amenizá-lo na pós-produção, tirando um pouco da cor da cena e deixando o sangue com um tom rosado

Assassinos por natureza

DIRETOR – Oliver Stone

ANO – 1994

CENA MAIS PUNK – Com a ajuda do namorado, filha afoga o pai e põe fogo na mãe

Woody Harrelson e Juliette Lewis vivem dois psicopatas que viajam exterminando pessoas. Para tentar diminuir a censura do filme, o diretor Oliver Stone cortou ou refez 150 trechos antes da edição final. Mesmo assim, o suspense foi proibido na Irlanda

Canibal Holocausto

DIRETOR – Ruggero Deodato

ANO – 1980

CENA MAIS PUNK – Uma garota é empalada com uma estaca de madeira que sai pela boca

Para contar essa história sobre canibais famintos, o diretor Ruggero Deodato chegou a matar bichos de verdade. E, para combater uma onda de boatos, teve de levar os atores a um programa de TV na Itália para provar que eles não tinham virado ensopado na selva

Irreversível

DIRETOR – Gaspar Noé

ANO – 2002

CENA MAIS PUNK – Estuprador tem sua cabeça esmagada com um extintor de incêndio

A deusa Monica Belucci interpreta uma mulher estuprada numa cena que dura quase 20 minutos. Além do enredo hardcore, a primeira meia hora desse filme francês tem um incômodo ruído de fundo que provoca náusea e vertigem. No cinema, muita gente desencanava de assistir ao filme no meio da sessão

A história de Rick

DIRETOR – Ngai Kai Lam

ANO – 1991

CENA MAIS PUNK – Homem vira picadinho num moedor de carne gigante

Essa mistura de terror e comédia mistura kung-fu, membros decepados e olhos arrancados. Na cena do moedor de carne, a produção usou tanto sangue falso que o ator que encarnou Ricky não conseguiu tirar o corante vermelho da pele por três dias

Kill Bill – Vol. 1 e 2

DIRETOR – Quentin Tarantino

ANOS – 2003 e 2004

CENA MAIS PUNK – Após uma tremenda surra, A Noiva, grávida, leva um tiro na cabeça

Principalmente na parte 1, o épico de Quentin Tarantino carrega na pancadaria. Na seqüência em que a Noiva enfrenta um exército de mascarados, 57 pessoas vão para o saco. E o ketchup jorra sem dó: ao todo, os produtores usaram mais de 1 700 litros de sangue de mentirinha nos dois filmes

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