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Andrei Chikatlo, o serial killer no Partido Comunista da URSS

Conhecido como "O Açougueiro de Rostov", este psicopata sádico era pai de família e um leal membro do Partido Comunista na extinta União Soviética

Por Danilo Cezar Cabral
Atualizado em 22 fev 2024, 10h20 - Publicado em 8 nov 2016, 13h11

ILUSTRA Eduardo Belga

1) Nascido na vila de Yabluchnoye, antiga União Soviética, Andrei Romanovich Chikatlo viveu entre a miséria e a violência. A 2ª Guerra Mundial e as políticas agrárias do país deixaram o povo passando tanta fome que surgiram rumores de que o irmão de Andrei teria sido vítima de canibalismo.

2) Ainda jovem, Andrei descobriu ter impotência sexual. Aos 34, já membro do Partido Comunista, virou professor de ensino médio, mas foi despedido, acusado de molestar um aluno. Mudou-se para Shakhty e comprou uma casa no campo, onde matou a primeira vítima, uma menina de 9 anos capturada num ponto de ônibus.

3) Em 1982, a polícia descobre estar na pista do primeiro caso soviético de serial killer. Os investigadores não entendiam a natureza desse tipo de crime ou preferiam não aceitar que isso pudesse acontecer em um Estado comunista. Em dois anos, a polícia achou 23 corpos.

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4) Trabalhando para o governo, Andrei passou a viajar muito pelo país. Os corpos de suas vítimas eram achados em florestas, próximos a pontos de ônibus, estações de trem e ao longo das ferrovias. O matador tinha preferência por crianças e prostitutas.

5) Quase todos os corpos encontrados tinham os olhos furados e pedaços arrancados por mordidas. Chikatilo amarrava as vítimas com os braços para trás e tentava estuprá-las sem sucesso por causa da impotência. Para completar, esfaqueava a pessoa repetidamente.

6) A polícia espalhou agentes disfarçados em estações de trem do interior. Foi assim que encontraram Chikatilo saindo de uma floresta com sangue no rosto e um corte na mão. Andrei foi fichado e liberado, mas o aparecimento de um corpo no dia seguinte o incriminou.

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7) Ao ser preso, admitiu ter vitimado as 36 pessoas achadas pela polícia, além de outras 17. Seu julgamento durou seis meses e ele passou todo esse tempo enjaulado diante de famílias enfurecidas. Mesmo tentando se passar por louco nos depoimentos, foi condenado à morte em 1992.

Que fim levou?

Em 15 de fevereiro de 1994, Andrei Chikatilo foi levado a uma cela privativa na prisão de Rostov e morto com um único tiro atrás da orelha direita.

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