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Quantas versões do Hino Nacional já existiram?

A letra do atual Hino rendeu um prêmio de 5 contos de réis (o que equivalia à metade do valor de um carro, na época)!

Por Katia Abreu
Atualizado em 22 fev 2024, 10h43 - Publicado em 14 Maio 2013, 12h37

Desde que foi composto até chegar ao que conhecemos atualmente, o Hino Nacional teve cinco fases. As mudanças ficaram mais centradas na letra, porque a música não sofreu nenhuma grande alteração.

Composta por Francisco Manuel da Silva em 1822, no fervor da declaração de independência, a primeira versão (só instrumental, sem letra)  foi batizada de Marcha Triunfal. Mas, para não disputar a atenção com a composição de dom Pedro I (que é hoje nosso Hino da Independência), Francisco achou melhor apresentar sua criação à nação em outra oportunidade.

Desde então, a melodia e a letra variaram segundo grandes momentos históricos. Hoje, uma lei de determina que o tom do Hino Nacional seja si bemol para execuções instrumentais e fá maior quando acompanhado por voz.

Confira as diferentes versões:

 

(Juarez Ricci/Mundo Estranho)

DIGA AO POVO QUE VOU
Em 1831, a música foi executada publicamente pela primeira vez, na despedida de dom Pedro I. Ele voltava para Portugal, deixando o trono para o filho. A letra celebrava a liberdade do Brasil. Foi rebatizada como Hino ao Sete de Abril – data da abdicação do imperador. Essa cerimônia, porém, rolou em 13 de abril, que por isso mesmo hoje é considerado o Dia do Hino Nacional.

SÓ NO EMBROMATION
Em 1841, quando dom Pedro 2o foi coroado, outra letra veio a público, exaltando o novo imperador. Essa versão foi chamada de Hino da Coroação de dom Pedro 2o. Durante o restante do período imperial, o hino existiu sem letra, carinhosamente conhecida como “Ta-ra-ta-ta-tchin”.

 

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DEIXA PRA LÁ…

Com a Proclamação da República, em 1889, era preciso readequar o hino. Em 1890, foi realizado um concurso, mas a canção vencedora não agradou nem ao marechal Deodoro da Fonseca. Então, ele manteve o antigo hino, ainda sem letra, por sua popularidade. Por alguns meses, a Marselhesa (base do hino francês) foi tocada em eventos oficiais por simbolizar os ideais republicanos.

FINALMENTE
Em 1909, um novo concurso para escolher a letra consagrou o poema de Joaquim Osório Duque Estrada. Ele ainda fez 11 modificações em sua ideia original até que, em 6 de setembro de 1922, o presidente Epitácio Pessoa oficializou o Hino Nacional que conhecemos hoje. Com esse concurso, Duque Estrada ganhou 5 contos de réis (equivalente à metade de um carro, na época) e entrou para a Academia Brasileira de Letras!

FONTE Tiago José Berg, doutorando em geografia pela Unesp e autor do livro Hinos de Todos os Países do Mundo

 

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