Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pílula anticoncepcional

Quando a mulher adquiriu o direito de não ovular

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h24 - Publicado em 31 ago 2006, 22h00

Desde que descobriu a relação entre a emissão de sêmen na vagina e a gravidez, o homem procura maneiras de evitar a concepção. Nas civilizações antigas, um ensaio do que seria a camisinha já aparecia. Na Ásia os homens usavam papel de seda embebido em óleo ou em espermicidas esquisitos, como gengibre ou excremento de crocodilo. Apesar de a camisinha ter sido tão modernizada a ponto de ser útil até os dias de hoje, nenhum outro método revolucionou tanto nossa sociedade quanto a pílula, inventada no fi nal da década de 1950 pelo biólogo norte-americano Gregory Pincus. O remédio impede ue haja um óvulo pronto para ser fertilizado e virar um embrião. Isso acontece porque os hormônios sintéticos contidos no medicamento “enganam” o corpo, provocando o mesmo efeito que ocorreria no organismo caso a mulher já estivesse grávida.

Não foram apenas obstáculos científi cos ou tecnológicos que atrasaram a sua criação. A ideologia cristã sempre condenou os anticoncepcionais e até hoje se opõe à pílula. O uso do medicamento presume que a pessoa fará sexo sem o objetivo de procriar, o que ainda causa polêmica entre alguns. Mas após os estudos do britânico Thomas Malthus sobre o perigo da superpopulação, os países começaram a pensar em políticas públicas para o controle de natalidade – e a pílula foi uma contribuição preciosa, e acabou sendo até distribuída em algumas nações, gratuitamente. Dez anos depois de sua criação, cerca de 1 milhão de mulheres já tomavam a pílula. Sem ela, a revolução sexual dos anos 60 que mudou os costumes, como a instituição do casamento, seria impensável. Atualmente, por vol ta de 100 milhões de mulheres usam o anticoncepcional em todo o mundo.

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.