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Por que a Linha do Equador tem o nome de um país?

Ela é muito mais antiga que o país

Por Lucas Massao
Atualizado em 22 fev 2024, 10h09 - Publicado em 14 nov 2017, 18h12

PERGUNTA DO LEITOR Kaique Rossoni, Colatina, ES
EDIÇÃO Felipe van Deursen

Porque ela é muito mais antiga que o país de mesmo nome. O conceito de uma linha que dividia a Terra em duas metades surgiu na Antiguidade, como uma linha que cortava o céu e o separava em dia e noite (Circulus aequator diei et noctis ou “círculo que iguala o dia e a noite”, em latim).

No século 3 a.C., o matemático grego Eratóstenes mediu a circunferência da Terra e dividiu o mundo em um sistema de retas paralelas. Mas a “Linha do Equador” da época passava pela ilha de Rodes, já que o mundo conhecido de então era bem pequeno.

Por volta de 25 d.C., o geógrafo romano Pomponius Mela propôs dividir a Terra em uma região quente, central, e duas frias, nos polos. Nas Grandes Navegações, em 1526, os europeus chegaram ao país que hoje conhecemos como Equador, quando a região integrava o Império Inca. O atual conceito da linha surgiu em 1590, com a projeção de Mercator, que dividiu o mundo em dois hemisférios com uma linha que passava pela então colônia espanhola, que acabou se chamando Equador.

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LINHA DO MUNDO TODO
Ela passa por vários países, que a homenageiam em marcos e monumentos

(FreeVectorMaps.com/Dan/Joao Maximo/Netaholic13/Jorge Andrade/Laika ac/Reprodução)
  • 8.535 km de terra, divididos entre:

1 – Colômbia
2 – Brasil (AM, RR, PA e AP)
4 – São Tomé e Príncipe
5 – Gabão
6 – Congo
7 – República Democrática do Congo
8 – Uganda
10 – Quênia
11 – Somália
13 – Maldivas
15 – Indonésia
20 – Kiribati

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  • 31.539 km de água, divididos entre:

3 – Oceano Atlântico
9 – Lago Vitória
12 – Oceano Índico
14 – Estreitos de Karimata e de Macáçar
16 – Golfo de Tomini
17 – Mar das Molucas
18 – Mar de Halmahera
19 – Oceano Pacífico

 

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Consultoria Ramachrisna Teixeira, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP
Fontes livros Geodetic Reference System 1980, de Helmut Moritz, Illustrating the Phaenomena, de Elly Dekker, e The History and Practice of Ancient Astronomy, de James Evans

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