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Como é um ritual de imortalidade?

Diversas civilizações criaram métodos para garantir a imortalidade da alma ou do corpo

Por Leandro Saioneti
Atualizado em 22 fev 2024, 10h08 - Publicado em 20 dez 2017, 14h17

Os métodos variam de acordo com a cultura. Mas, de modo geral, os antigos rituais não tinham o intuito de conceder a imortalidade para os vivos, mas dar eternidade à alma dos falecidos – e, em alguns casos, torná-la divina. Há algumas lendas, porém, que citam várias maneiras de alcançar a vida eterna. Os artifícios mais bizarros incluem carne de sereia e ervas misteriosas nas receitas. O fato é que, até hoje, não existe uma fórmula milagrosa. A pessoa que chegou mais longe nessa empreitada foi a francesa Jeanne Calment, que morreu aos 122 anos e 164 dias. Seu segredo? Um cigarro e uma taça de vinho por dia.

Saga da eternidade

Conheça as técnicas utilizadas por diferentes civilizações para dar (ou tirar) a imortalidade

(Alexandre Camanho/Mundo Estranho)

Retorno da múmia
Os egípcios realizavam rituais que transferiam a alma de um morto ao seu corpo mumificado. Os sacerdotes escreviam o nome do falecido em hieróglifos (considerados escritas mágicas) sobre pedras. A prática, segundo a crença, “legitimava” o caráter imortal da pessoa. Para tirar a imortalidade de alguém, bastava destruir todos os registros de sua existência

(Alexandre Camanho/Mundo Estranho)

Templo da memória
Os romanos acreditavam que a lembrança era a chave da eternidade. Quando um imperador morria, automaticamente se tornava uma divindade para proteger os habitantes do mundo terreno. Templos eram construídos em sua homenagem e, enquanto fosse cultuado, permanecia imortal. Arrancar a cabeça das estátuas acabava com o privilégio

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(Alexandre Camanho/Mundo Estranho)

Banho de sangue
Na civilização babilônica, a dádiva podia ser alcançada ainda em vida. Antes das batalhas, os guerreiros eram banhados com sangue de um boi ou de um touro sacrificado. O ritual daria invencibilidade. E se não sobrevivessem ao combate se tornavam deuses para seu povo

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(Alexandre Camanho/Mundo Estranho)

Sanguessugas malignos
Os métodos mais macabros são os dos povos medievais do Leste Europeu. Eles acreditavam que atos de pedofilia e estupros de virgens seriam meios de sugar a essência de suas vítimas e ganhar uma vida extra. Por fim, o clássico sacrifício humano traria imortalidade. Muitas dessas crenças ainda são mantidas por grupos como “A Rosa e o Gládio”, que atua na Romênia

(Alexandre Camanho/Mundo Estranho)

Elixir da vida
A doutrina taoísta procurou as respostas na alquimia chinesa. Um dos resultados foi a criação do huandan, um tipo de elixir feito de sulfeto de mercúrio. Por conter elementos tóxicos, a substância matou muitas pessoas, incluindo alguns imperadores da dinastia Tang. A busca pela vida eterna, no entanto, ajudou na evolução da medicina chinesa de hoje

CONSULTORIA Sérgio Pereira Couto, jornalista e pesquisador; Fábio Stern, mestre em Ciência da Religião / FONTES Sites HypeScience, Golden Elixir, Aoi Kuwan, Guinness World Records, Mundo Educação, Caçadores de Lendas, História do Mundo e SUPERINTERESSANTE

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