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Qual é a tintura de tecido mais cara da história?

Elaborada a partir de um caramujo raro, essa tintura chegava a valer seu próprio peso em ouro. No Japão, outra tintura equivalia seu peso em prata

Por Marcelo Testoni
Atualizado em 22 fev 2024, 10h17 - Publicado em 30 jan 2017, 14h56

 

 

 

É a chamada púrpura tíria, um tom de roxo originário da cidade de Tiro, no Líbano. Textos da Antiguidade revelam que, em alguns lugares da Ásia Menor, seu preço equivalia a seu peso em ouro. Isso porque sua matéria-prima era muito rara. Ela era feita de uma secreção leitosa extraída dos caramujos da espécie Murex, do Mar Mediterrâneo.

Para produzir apenas 1 g da tintura, eram necessários cerca de mil desses animais. Estima-se que, hoje, 1 kg de tecido de algodão tingido com a púrpura tíria valeria US$ 25 mil! Confira abaixo as três tinturas mais caras.

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tintura-1
(Jean Magalhães)

PÚRPURA TÍRIA

matéria-prima:  caramujos Murex

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Em Constantinopla e na Roma antiga, havia até leis que reservavam esse roxo exclusivamente para as roupas dos nobres. O imperador romano Nero punia com morte quem violasse tal regra e se autointitulava um “porfirogênito” – um soberano nascido na púrpura.

 

tintura-2
(Jean Magalhães)

ÍNDIGO

matéria-prima: plantas Indigofera suffruticosa

A mais antiga tintura usada pelo homem também é a segunda mais cara – no século 15, o preço correspondia a seu peso em prata. Tintureiros do Japão usavam esse azul para colorir quimonos da realeza entre os séculos 17 e 19. Décadas depois, sua versão sintética pintou os primeiros jeans. No Renascimento, quadros pintados de índigo eram símbolo de status.

 

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tintura-3
(Jean Magalhães)

CARMIM

matéria-prima:  insetos Dactylopius coccus

Durante as conquistas espanholas, nos séculos 15 e 16, esse vermelho intenso saqueado dos astecas foi o segundo artigo de exportação mais valioso da América Latina (só perdia para a prata). Virou um dos tons favoritos do clero católico e a cor oficial do uniforme da guarda real britânica.

 

CONSULTORIA Patrícia Sant’Anna, professora de história da moda da Unicamp, Silvia da Costa, engenheira têxtil da USP, e equipe da Coordenação deDesenvolvimento Tecnológico e Inovação do Senai Cetiqt

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