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Qual foi a mais sangrenta batalha de todos os tempos?

Alemães precisaram comer ratos e mais de 1 milhão de soviéticos morreram na Batalha de Stalingrado

Por Roberto Navarro
Atualizado em 22 fev 2024, 11h04 - Publicado em 18 abr 2011, 18h53

A mais lembrada pelos especialistas é a Batalha de Stalingrado, travada entre 1942 e 1943 nessa cidade russa – hoje rebatizada como Volgogrado. “Em número absoluto de mortos, feridos e desaparecidos, ela foi a mais sangrenta de todas, com cerca de 2 milhões de baixas, incluindo civis”, afirma o historiador militar holandês Hans Wijers, autor de vários livros sobre o assunto. O mar de sangue ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e teve início em 21 de agosto de 1942, quando tropas alemãs iniciaram o ataque contra Stalingrado – uma cidade estratégica para a conquista da então União Soviética. Os nazistas alcançaram o centro da cidade até o final de outubro, mas enfrentaram uma feroz resistência, tendo que lutar por cada casa da região.

O esforço esgotou as tropas e provocou a interrupção da ofensiva, mas Adolf Hitler, o líder nazista, ordenou que os ataques continuassem, apesar da chegada do inverno. Os soviéticos aproveitaram as nevascas para contra-atacar e, no final de novembro, cercaram as forças inimigas em Stalingrado. Novas tropas alemãs tentaram romper o cerco, mas foram repelidas pelos soviéticos. Hitler recusava a rendição na cidade, mas com os soldados alemães sem munição e suprimentos, os soviéticos chegaram à vitória no dia 2 de fevereiro de 1943, aprisionando milhares de inimigos. “A destruição do Sexto Exército nazista em Stalingrado representou o momento de virada da Segunda Guerra na Europa”, diz Hans Wijers.

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Horror na Segunda Guerra

Alemães precisaram comer ratos e mais de 1 milhão de soviéticos morreram em Stalingrado

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Ponto estratégico

As principais fábricas de cidade ficavam nas margens do rio Volga, o que transformou a área em palco de combates sanguinários, envolvendo tanques e tropas de infantaria. Depósitos de óleo e outros materiais combustíveis explodiam, lançando grossas colunas de fumaça, que ficavam semanas sobre Stalingrado

Dieta do desespero

À medida que a batalha se prolongava, as tropas nazistas que foram cercadas pelos soviéticos passaram a enfrentar graves problemas de abastecimento. Faltavam remédios, munição e comida. Para enfrentar a fome, muitos alemães foram obrigados a comer cavalos, ratos ou qualquer coisa que conseguissem encontrar nos escombros da cidade

Heróis da resistência

As forças soviéticas que lutaram na cidade e acabaram cercando os alemães incluíam não apenas soldados regulares, mas também civis arregimentados às pressas e mulheres que se apresentaram como voluntárias. Estima-se que cerca de 1 milhão e 100 mil soviéticos morreram na campanha para defender Stalingrado

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Bombardeio infernal

Logo nos primeiros dias da luta pela conquista da cidade, as bombas lançadas pelos aviões alemães mataram cerca de 40 mil civis. Os ataques da força aérea nazista chegavam a até 2 mil incursões num único dia e arrasaram totalmente as casas de madeira na periferia. Restaram em pé só os esqueletos dos prédios de alvenaria

Julgamento sumário

Tropas nazistas enforcaram e fuzilaram um grande número de civis que caíramprisioneiros, incluindo mulheres e crianças, sob acusação de espionagem a favor do inimigo. Os soldados soviéticos, por sua vez, também executaram muitos compatriotas, suspeitos de covardia, deserção ou colaboracionismo com os invasores

Atirando pânico

Como os combates eram travados casa a casa, franco-atiradores soviéticos e nazistas entraram em ação. Eles impediam qualquer movimento pelas ruas, o que dificultava o atendimento aos feridos. Os atiradores não queriam conquistar objetivos militares, mas aterrorizar o inimigo. Causaram muitas baixas entre os soldados e a população civil

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