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Como era a vida de um dinossauro?

Era tão diversa quanto o número de espécies existentes – até hoje, foram descritos por volta de mil dinos diferentes, com hábitos de vida bem variados. Eles dominaram a Terra por quase 150 milhões de anos, até serem extintos há cerca de 65 milhões de anos – segundo a teoria mais aceita, por causa de […]

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 11h35 - Publicado em 8 Maio 2009, 18h09

Era tão diversa quanto o número de espécies existentes – até hoje, foram descritos por volta de mil dinos diferentes, com hábitos de vida bem variados. Eles dominaram a Terra por quase 150 milhões de anos, até serem extintos há cerca de 65 milhões de anos – segundo a teoria mais aceita, por causa de um impacto de um asteroide com a Terra. Nesta reportagem, elegemos como personagem o tiranossauro rex (Tyrannosaurus rex), um dos grandalhões mais populares, estrela do filme O Parque dos Dinossauros, de Steven Spielberg. Com 13 metros de comprimento, 6,5 metros de altura e pesando 8 toneladas, ele é considerado, com razão, um dos animais mais ferozes de todos os tempos. )):-$

NASCIDO PARA DEVORAR

Saído de um simples ovinho, em poucos anos o tiranossauro rex já estava tocando o terror

Assim como os demais dinos, o tiranossauro nascia de um ovo. A cada postura, a mamãe rex punha de 10 a 20 ovos, que, acredita-se, não eram chocados, mas enterrados na areia ou na lama, mais ou menos como as tartarugas fazem hoje. Em até um mês o bicho já dava seus rugidos no mundo. Não há consenso entre os especialistas, mas acredita-se que os filhotes eram cuidados pela mãe. A ausência de marcas de fraturas em fósseis de animais jovens sugere que eles viviam em um ambiente protegido. Supõe-se que os tiranossauros se organizavam em grupos, formados por fêmeas adultas e animais jovens. Ao atingir a maturidade sexual, por volta dos 10 anos de idade, os machos deixariam o bando. Os garanhões poderiam viver sozinhos ou formar um “clube do bolinha”, só de machos. Apesar da cara de mau, os estudiosos até hoje não sabem se o bicho era, de fato, um predador imbatível. Seja como for, quando jovens, eram ágeis e caçavam em bando, para o azar de suas presas, como os ceratópsios e os anquilossauros, que eram consumidos num “banquete” pelos tiranossauros. Embora os tiranossauros fossem pra lá de ferozes e estivessem no topo da cadeia alimentar, a vida dos mais jovens nem sempre era fácil. Vira e mexe, eles podiam ser atacados por bandos de predadores, como os endiabrados velociraptores. Os animais adultos é que quebravam o pau para defender o grupo. Um tiranossauro vivia cerca de 30 anos. Ao atingir a idade adulta, por volta dos 16 anos, o bichão crescia numa rapidez incrível. De 6 metros de comprimento e 2 toneladas, a fera aumentava assustadoramente para 13 metros de comprimento e quase 8 toneladas! Na época do acasalamento, os machos usavam seu olfato apurado para identificar as fêmeas que estavam no cio. E, na hora do bem-bom, as moçoilas levantavam sua pesada cauda para dar uma ajudinha ao parceiro. Com o avanço da idade, os tiranossauros ficavam cada vez mais lentos. Com isso, acabavam não se dando bem nas caçadas. Para não morrer de fome, viravam carniceiros e, como bons urubus, passavam o resto da vida se alimentando de restos de outros animais. A velhice era uma fase difícil para o dentuço. Além de menos ágil, acredita-se que, antes de morrer, ele ainda ficava banguela, o que o impedia de comer. A perda de dentes era algo comum durante toda a vida. Só que, na juventude, quando um dente caía, nascia outro no lugar – o que não rolava na velhice.

Outros fatos:

. Sabe-se que as fêmeas eram maiores do que os machos. Aliás, o fóssil mais bem preservado de um tiranossauro – exposto no Field Museum, em Chicago (EUA) – é o de uma fêmea.

. Comparativamente ao resto do corpo, os braços do bicho eram ridiculamente pequenos, reforçando a tese de que ele não seria um caçador tão bom assim

. O tiranossauro tinha enormes mandíbulas e dentões de 20 cm. Sua mordida era tão poderosa que esmagava o crânio das vítimas

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