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Paul McCartney morreu e foi substituído: a mais tosca conspiração do rock

Há quem diga que o beatle baixista foi decapitado em um acidente, e desde então um sósia ocupa seu lugar. Entenda porque a história não faz sentido.

Por Luiza Wolf
Atualizado em 10 abr 2020, 15h24 - Publicado em 9 Maio 2016, 18h37

Confira abaixo um resumo da complexa teoria de acobertamento e, em seguida, alguns fatos que a contradizem.

1. Em 11 de novembro de 1966, Paul teria brigado com John Lennon e deixado o estúdio de madrugada. O músico teria dado carona a uma mulher chamada “Rita”, que, ao perceber que estava com um beatle, teria tido um ataque histérico, fazendo o carro capotar. Ela conseguiu sair das ferragens, mas ele não. O veículo, então, teria explodido.

2. Um homem chamado apenas de “Maxwell”, do M15 (serviço secreto britânico), teria entrado em contato com a banda logo em seguida, levando-os ao local do acidente. Lá, John, George e Ringo teriam reconhecido o colega, que, além de decapitado, tinha perdido um olho e quase todos os dentes (menos dois). Maxwell teria dito: “Ele parece uma morsa, não?”

3. Os Beatles teriam decidido continuar. Para ganhar tempo enquanto procuravam um substituto, anunciaram que não fariam mais shows. Um concurso procurando um sósia de Paul, realizado pela revista Teen Beat, foi usado para achar o novo beatle. O escolhido teria sido um tal William Campbell, que teria passado por cirurgias plásticas para ficar mais parecido

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4. A banda teria então espalhado dicas da farsa. O álbum Rubber Soul representaria os quatro no funeral pelo ângulo de visão do morto. Em Revolver, Paul é o único olhando para fora e tem só um olho à vista. Em Yesterday and Today, há duas bonecas decapitadas próximas a ele. A capa de Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band simula um funeral. E a de Abbey Road seria a mais “simbólica” (veja as dicas na imagem acima)

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5. Teriam sido inseridas mensagens secretas em músicas, só perceptíveis ao tocá-las ao contrário: “Paul morreu, ele perdeu sua cabeça” (em “Getting Better”) e “eu enterrei Paul” (em “All Together Now”), entre outras. As letras normais também teriam pistas: “a morsa era Paul” (em “Glass Onion”), “ele explodiu sua mente num carro” (em “A Day in the Life”)

6. Há quem inclua as esposas na conspiração. John Lennon teria se separado de sua primeira mulher, Cynthia, para protegê-la. Já Linda, uma fotógrafa, teria descoberto a farsa e chantageado o “falso Paul” a casar com ela. Após a morte de Linda por câncer, foi a vez de Rita ressurgir, agora com a identidade de Heather Mills, e exigir casamento em troca de silêncio

Explicando a verdade.

– O rumor surgiu em 1967 e ganhou força em 1969, ano em que foi oficialmente negado pelos Beatles. Nunca nenhum dos (muitos) supostos envolvidos disse que há fundamento na história.

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Rubber Soul foi lançado em 1965, antes da suposta morte de Paul.

– A placa do fusca, na realidade, é 281F. Além disso, Paul teria 27 anos em 1969, e não 28.

– Os Beatles pararam de fazer turnê por não conseguir ouvir a si mesmos no palco: os sistemas de amplificação disponível na época não davam conta de shows de arena, a gritaria dos fãs era mais alta que a música. Além disso, Lennon odiava ensaiar, e a banda concordou que a mágica de tocar em palcos pequenos – onde eles começaram em Liverpool – não podia ser reproduzida em larga escala.

– O casamento de Lennon e Cynthia só havia rolado porque ela engravidou. O músico já havia tido vários affairs quando a separação aconteceu.

– Heather Mills nasceu em 1968 e não poderia ser a garota Rita do suposto acidente em 1966.

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