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Como se defender de um cão feroz?

Por Yuri Vasconcelos
Atualizado em 22 fev 2024, 10h57 - Publicado em 18 abr 2011, 18h57

O ideal, claro, é evitar o confronto corpo a corpo. “Se encontrar um cachorro bravo, jamais olhe-o nos olhos, porque ele interpretará isso como um desafio”, afirma o médico-veterinário Mauro Lantzman, professor de Psicobiologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, são notificados, no Estado, cerca de 130 mil acidentes com animais por ano – e os cães são, disparado, os principais agressores, responsáveis por 85% dos ataques. Além dos ferimentos provocados pelas mordidas – que podem ser fatais -, existe o risco de transmissão da raiva, doença que, se não for tratada a tempo, também pode levar à morte. Algumas cidades brasileiras já seguiram o exemplo de países como a Inglaterra, criando leis que obrigam raças mais perigosas a usar focinheira em lugares públicos. Em Curitiba, a medida vale para pastor alemão, fila, rotweiller, doberman, mastim napolitano, american staffordshire, pitbull e bull terrier – e qualquer outro cão com mais de 20 quilos. Em Belo Horizonte, a obrigatoriedade é só para o pitbull. Mas o que pode provocar um ataque desses? “Existem vários motivos: instinto de liderança, treinamento, medo, predação, sofrimento, brincadeira, defesa da prole ou mesmo de objetos”, diz Mauro. Crianças, e profissionais como carteiros, lixeiros, leituristas de consumo elétrico, água e gás, costumam ser as vítimas preferenciais. Mas o próprio dono ou qualquer pedestre que estiver passando por perto também podem ser atacados.

Como reconhecer um cão suspeito

1) O animal mostra os dentes e pode rosnar ou latir nervosamente

2) Os pêlos da nuca e do dorso ficam eriçados

3) As orelhas ficam erguidas ou voltadas para a frente

4) A postura é rígida, os membros se mantêm afastados e o dorso permanece encurvado

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Para tentar evitar o ataque

1) Ao perceber que o cachorro está lhe observando, pare e abaixe a cabeça. Não olhe diretamente nos olhos do animal, pois essa atitude é como um desafio

2) Não faça movimentos bruscos. Ande devagar para trás, sem dar as costas para o cão

3) Quando estiver a pelo menos 2 metros de distância, tente subir numa árvore, num carro ou no muro de uma casa

Se o ataque for inevitável

Fique em posição fetal, usando mãos e braços para proteger a cabeça e o pescoço. O cão pode considerar isso um sinal de submissão e reduzir a intensidade das mordidas. Permaneça imóvel até chegar ajuda

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Como agir após a mordida

1) Cuide imediatamente do ferimento, lavando-o com água e sabão e aplicando anti-sépticos

2) Procure um serviço médico para avaliação dos ferimentos

3) Tente descobrir se o cachorro tem dono e qual é o seu endereço

4) Mantenha o animal controlado para observação clínica por dez dias, a contar da data do acidente

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Os mais perigosos Seis raças a serem evitadas de longe

Fila brasileiro

É uma mistura dos pastores das raças mastiff, bulldog e bloodhound, trazido ao Brasil pelos colonizadores portugueses. Tem uma aversão natural a pessoas estranhas.

Rotweiller

São considerados cães de um dono só e raramente mostram simpatia para com estranhos. Já eram usados pelas legiões romanas para vigiar rebanhos e puxar carroças.

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Pastor alemão

Ágil e muito inteligente, é considerado o cão mais popular do mundo. Na Primeira Guerra Mundial, era usado pelos alemães para descobrir esconderijos inimigos.

Doberman

Criados especialmente para proteger o dono e atacar estranhos, podem ser muito agressivos. É perigoso tanto pela rapidez com que ataca quanto pela força da mordida.

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Pitbull

Seu espírito briguento e sua tremenda força física o tornam um dos mais amedrontadores. Não é para menos: sua origem são os antigos cães de guerra e de briga da era romana.

Bull terrier

Cruzamento das raças bulldog, old english terrier e spanish pointer, criado para participar de rinhas de luta. Pode ficar horas com o oponente preso em suas mandíbulas.

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