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O diabo-da-tasmânia existe de verdade?

Sim. E não se engane com a aparência peluda e fofa: assim como o Taz dos Looney Tunes, ele é um bichinho de pavio curtíssimo.

Por Yuri Vasconcelos
Atualizado em 22 fev 2024, 11h19 - Publicado em 18 abr 2011, 18h47
Diabo da tasmânia
(JJ Harrison/Wikimedia Commons/Reprodução)

Sim, existe. Taz, o atabalhoado personagem dos cartoons, é inspirado num exótico marsupial que vive na Tasmânia, uma ilha na Oceania pertencente à Austrália.

Para quem não se lembra, os mamíferos marsupiais são aquele grupo de animais do qual também fazem parte os cangurus, os coalas e os gambás. O diabo-da-tasmânia (de nome científico Sarcophilus harrisii ou laniarius) é o mais feroz dessa turma toda.

Dono de um temperamento instável, ele tem uma mordida poderosa, graças à sua forte mandíbula, aos molares avantajados e porque consegue abrir a boca num ângulo de 120 graus. Ao abocanhar uma presa, pode facilmente esmagar seus ossos.

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Além de coelhos e cobras, o diabo se alimenta de animais mortos, larvas de insetos, ovos de pássaros e até de terra. Com pêlos curtos e negros, o Taz da vida real atinge 80 cm e 12 kg, o porte de um cachorro de tamanho médio.

Diabo da tasmânia
(Mike Prince/Wikimedia Commons/Reprodução)

Curiosidades sobre o diabo-da-tasmânia

  • O nome científico Sarcophilus vem do grego. É uma junção das palavras sarx (“carne”)  e philos (“amigo”). Note que essa também é a origem da palavra “sarcófago”, em que o final “fago” vem do grego phagein, que significa “comer”. Os gregos chamam lápides de “pedras que comem carne”: lithos sarkophágos. 
  • Taz não era um personagem famoso na época de sua criação: apareceu em apenas cinco curtas da Warner Bros. até 1964. Ele só se tornou conhecido para valer na década de 1990, quando foi resgatado do baú e se tornou parte do line-up dos Looney Tunes como conhecemos.
  • O Taz da vida real está ameaçado de extinção, e por incrível que pareça, não é por culpa da ação humana. Desde 1986, a população é afetada um câncer facial gravíssimo e trasmissível que chegou a reduzir em 80% o número de indivíduos.
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