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Quais são as espécies mais ameaçadas de extinção?

Existem milhares de espécies animais ameaçadas de extinção no mundo, mas é impossível fazer um ranking indicando quais desses bichos correm mais risco de desaparecer. Segundo a organização ambientalista The World Conservation Union (IUCN), que elabora a mais confiável lista sobre o tema, todas as espécies enquadradas como “criticamente ameaçadas” correm igualmente o mesmo risco […]

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 11h08 - Publicado em 18 abr 2011, 18h51

Existem milhares de espécies animais ameaçadas de extinção no mundo, mas é impossível fazer um ranking indicando quais desses bichos correm mais risco de desaparecer. Segundo a organização ambientalista The World Conservation Union (IUCN), que elabora a mais confiável lista sobre o tema, todas as espécies enquadradas como “criticamente ameaçadas” correm igualmente o mesmo risco de sumir do planeta. Pelas contas da entidade, só no Brasil existem 282 animais com chance de desaparecer, o que nos coloca em quarto lugar no ranking de países com bichos mais ameaçados – os Estados Unidos, com 859, vêm em primeiro. Ao longo dos anos, alguns animais acabaram se tornando símbolo da luta pela preservação para chamar a atenção da população para a questão. O urso-panda-gigante e o mico-leão-dourado são bons exemplos. Essas duas espécies, de fato, correm sério risco de ser exterminadas, mas a situação de outros animais, como o rinoceronte-negro, a baleia-franca e o tigre, é igualmente delicada.

Segundo os ambientalistas, as principais causas do problema são a destruição de hábitats naturais, a poluição no local onde vivem os animais, a caça, o comércio ilegal e a introdução de espécies exóticas num ecossistema, o que altera o equilíbrio ecológico. A melhor forma de proteger esses bichos é combater as ameaças acima, além de criar parques ou reservas naturais.

Últimos sobreviventes
População de tigres é um dos tristes exemplos: caiu de 60 mil para menos de 6 mil indivíduos

BALEIA-FRANCA (Eubalaena glacialis e Eubalaena japonica)

As duas espécies mais ameaçadas são a baleia-franca do Atlântico (Eubalaena glacialis) e a franca do Pacífico (Eubalaena japonica). Em 2001, restavam entre 300 e 350 indivíduos da primeira espécie e menos de mil da segunda. A caça desenfreada é o principal problema

CROCODILO CHINÊS (Alligator sinensis)

Estima-se em menos de 200 o número de indivíduos dessa espécie, a mais ameaçada entre todos os crocodilos. O maior perigo vem da destruição de seu hábitat e da matança por parte dos agricultores chineses, inconformados com a presença do animal perto de plantações

URSO-PANDA-GIGANTE (Ailuropoda melanoleuca)

É o símbolo mundial da luta contra a extinção das espécies. Restam menos de mil indivíduos em seu hábitat natural. Para reverter o declínio da população, existem hoje 33 reservas naturais nas florestas chinesas

RINOCERONTE-NEGRO (Diceros bicornis)

Existem menos de 3 mil desses rinocerontes no sul e no leste da África. Eles são caçados principalmente por causa do alto valor de seus chifres, embora esse comércio tenha sido declarado ilegal há mais de 20 anos

MICO-LEÃO-DOURADO (Leontopithecus rosalia)

No início dos anos 70, só existiam cerca de 200 desses macaquinhos soltos na Mata Atlântica. Graças aos esforços de entidades conservacionistas, hoje eles são mais de mil. Entretanto, para garantir a sobrevivência da espécie, esse número ainda precisa dobrar

TIGRE (Panthera tigris)

Menos de 6 mil tigres vivem no Sudeste Asiático ou no extremo leste da Rússia, o equivalente a 10% da população original. A caça indiscriminada é a maior ameaça, já que os ossos e outras partes do animal são usados para produzir remédios populares no Oriente

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