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Como funcionam os serviços de streaming de música?

No Brasil, a música digital já rende três vezes mais do que a vendida em mídias físicas

Por Diego Molina
Atualizado em 22 fev 2024, 10h07 - Publicado em 23 fev 2018, 17h11
(Freepik; benzoix/Freepik; Arno_M e Harald Krichel/Reprodução)

Eles firmam acordos com grandes distribuidoras para ter acesso aos acervos e se sustentam principalmente com publicidade e/ou assinaturas. Alguns serviços permitem que o usuário escute as canções sem pagar, porém com propaganda entre as músicas e qualidade de áudio menor. No entanto, fornecem modos pagos com vantagens, incluindo melhor qualidade de áudio, ausência de anúncios e a possibilidade de baixar álbuns e playlists no aparelho. Hoje em dia, todos os principais serviços de streaming de música, como Spotify, Deezer, Apple Music, Google Play Music, Napster, Groove Music e Tidal, estão disponíveis no Brasil. O último relatório anual da Pró-Música Brasil (novo nome da Associação Brasileira de Produtores de Discos) aponta que esses apps tiveram crescimento de receita de 52% em 2016, em comparação com o ano anterior, e já são três vezes mais rentáveis que as mídias físicas.

Aglomerados musicais
Para incluir um single ou um álbum nos serviços, um artista precisa ser licenciado e ter a obra registrada com uma gravadora, uma distribuidora ou uma agregadora (esta última, normalmente, cuida de independentes). O serviço paga à distribuidora, que paga ao artista. Os valores variam de acordo com o contrato firmado entre as partes

Cadê o boleto?
Os serviços afirmam que a maior parte de seu faturamento é destinada ao pagamento de gravadoras, distribuidoras e agregadoras, de forma proporcional às execuções das canções dos artistas – cerca de 70% da receita, no caso do Spotify, por exemplo, segundo sua assessoria

Barulhinho bom
Na maioria dos serviços, o usuário escolhe entre um modo automático ou equilibrado de qualidade: o áudio é reproduzido em alta definição (320 kbp/s) no wi-fi, porém em qualidade mediana (128 ou 160 kbp/s) no 3G/4G. O Tidal tem como principal bandeira a sua ultraqualidade no modo pago: 1.411 kbp/s no wi-fi

Tô fora
Nem tudo está disponível. Alguns álbuns saem de catálogo e ficam presos em acordos antigos das gravadoras. É o caso de Tim Maia, que tem apenas cinco discos livres para audição, dos mais de 25 que gravou. Há também os exclusivos: Beyoncé e Madonna lançam tudo primeiro no Tidal, enquanto Taylor Swift só disponibilizava o álbum 1989 no iTunes e no Apple Music até o primeiro semestre de 2017

TdF sugeriu – Eduardo Lima

FONTES Deezer, Spotify, Apple Music, Digital Music News, Pró-Música Brasil

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