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7 detalhes que você não notou no primeiro episódio de “Luke Cage”

O piloto de "Luke Cage", nova série da Netflix, conta com 7 detalhes que vale a pena prestar atenção

Por Marcel Nadale
Atualizado em 11 mar 2024, 11h27 - Publicado em 29 set 2016, 16h07

 

A terceira série do universo Marvel produzida pela Netflix estreia nesta sexta, 30/9. Também dividida em 13 capítulos, ela não tem pressa para explicar a origem do super-herói (ele nem gosta desse termo), seus poderes e os eventuais inimigos. Então sobra tempo para temperar os episódios com vários detalhes legais para o público, incluindo várias referências ao personagem nas HQs.

 

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1) CÓDIGO DE CORES

A abertura de Luke Cage lembra a mesma estética das séries anteriores da Netflix no universo dos heróis urbanos da Marvel. Com um detalhe: o tom predominante é o amarelo, uma referência clara ao visual mais tradicional do personagem nas HQs, nos anos 70 (ele já não usa essa roupa há bastante tempo).

Considerando que a abertura de Demolidor foi vermelha e a de Jessica Jones, roxa, já dá para apostar que Punho de Ferro (prevista para 2017) seja verde. E Justiceiro, provavelmente, preta ou azul bem escuro. (E a dos Defensores, a minissérie com todos eles? Será que vai ser um arco-íris?

 

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2) “NÃO POSSO SER CONTRATADO”

No início da série, que se passa após os eventos de Jessica Jones, Cage decidiu levar uma vida “civil”, simples, renegando seus poderes e executando pequenos trabalhos. Nada de aventuras ou brigas. Mas, no piloto, ele já é forçado a tomar partido e usar sua força e pele invulnerável para o bem.

Em dado momento, ele informa: “I’m not for hire” (“Não posso ser alugado/contratado”, ou ainda “Não estou à venda”). É um referência direta à revista em que ele surgiu, Heroes for Hire (“Heróis de Aluguel”, no Brasil), em 1972. Era uma dinâmica completamente diferente da dos outros super-heróis: Cage defendia quem podia pagar – ele era movido mais pelo bolso do que pela consciência. Punho de Ferro foi seu parceiro na “empresa”.

 

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3) A VIZINHANÇA

Meses antes da estreia de Pantera Negra, Luke Cage se torna a primeira produção da Marvel majoritariamente protagonizada por negros – e muito enraizada nessa cultura. Tanto que Cage se mudou da Cozinha do Inferno (onde morava, na série Jessica Jones), para o Harlem, o tradicional bairro de Manhattan com grande concentração de afroamericanos.

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Não por acaso, seu principal bico é em um salão de cabeleireiros. Esse tipo de serviço costuma ser um ponto tradicional de socialização na comunidade negra dos EUA. Tanto que motivou uma trilogia de comédias, chamadas de Barbershop, em 2002, 2004 e 2016, com um spin off “feminino” Beauty Shop, em 2005, e que juntas fizeram mais de US$ 235 milhões na bilheteria. (No Brasil, saíram como Uma Turma do Barulho, Um Salão do Barulho, Um Salão do Barulho 2 e Um Salão do Barulho 3).

 

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4) O NOVO REI

Outro lugar importante para a cultura negra é o clube de jazz – que, na série, serve como base para o mafioso Cottonmouth (Mahershala Ali). Mas, em seu escritório, o bandido remete a um ídolo de outro gênero: há um quadro gigantesco do rapper Notorious B.I.G., também conhecido como Biggie Smalls.

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Numa cena emblemática, Cottonmouth se alinha perfeitamente com o quadro, e fica com a “coroa” do rapper exatamente em sua cabeça. O recado é claro: no vácuo deixado pelo Rei do Crime (derrotado por Matt Murdock na primeira temporada de Demolidor), Cottonmouth quer ser o novo imperador.

O que é menos claro, talvez, seja o presságio. Biggie Smalls morreu assassinado, aos 24 anos, num tiroteio que nunca foi esclarecido – provavelmente organizado por seus rivais da cena hip hop na costa oeste. Hum… talvez Cottonmouth devesse começar a usar um colete a prova de balas?

 

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5) OS MESMOS ERROS (OU ACERTOS?)

Note que, logo no piloto, Cage já se envolve com uma mulher cheia de segredos, chegada numa bebida e envolvida com a proteção de inocentes. Te lembrou alguém? Pois é, Cage parece que ainda não se recuperou de seu breve caso com Jessica Jones (Krysten Ritter) na série dela. Nas HQs, o casal está junto até hoje e até tem uma filha, batizada de Danielle – em homenagem a Daniel Rand, a identidade civil do Punho de Ferro.

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Em Luke Cage, porém, nada de Jessica dar as caras…

 

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6) MAIS UM SPIN-OFF VINDO AÍ?

A série vai fazer você se apaixonar por Misty Knight (Simone Missick), que acaba se tornando uma espécie de parceira de Luke. Durona e sexy, ela é inspirada em outra heroína da Marvel, homônima, que já teve altos e baixos na editora.

Assim como Cage, Misty surgiu embalada pelo sucesso dos filmes de blaxploitation nos anos 70 (inclusive o nome dela, com duplo significado, é bem típico desse cinema de ação barato, voltado para o público negro). Com o tempo, chegou a assumir ela mesma o serviço (e a revista) Heróis de Aluguel, ao lado da parceira Colleen Wing (hábil na espada), e até ganhou um braço mecânico de alta precisão.

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Portanto, não é tão absurdo imaginar que ela poderia ganhar sua própria série no cronograma da Netflix.

 

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7) UMA CLONE NO UNIVERSO MARVEL

Alfre Woodward é a primeira grande estrela a participar do Universo Cinemático da Marvel em dois papeis distintos (e todo mundo tá fingindo que não viu – nem o Marvel Studios consegue explicar).

Talvez você a reconheça como a mãe que encurralou Tony Stark em uma breve cena de Capitão América: Guerra Civil, cobrando que ele e a comunidade heroística assumisse responsabilidade por seus atos (no caso, o desastre de Sokovia, em Vingadores: A Era de Ultron).

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